Amigo
Alfredo envio-te as minhas experiencias tal como falamos que podem ser de algum
interesse.
Estimados companheiros este depoimento não pretende influenciar nem muito menos ensinar aqueles que levam muito mais anos que eu a criar canários apenas tento explicar as minhas experiências que de momento tem sido frutíferas e porventura sirvam para alguém.
Estimados companheiros este depoimento não pretende influenciar nem muito menos ensinar aqueles que levam muito mais anos que eu a criar canários apenas tento explicar as minhas experiências que de momento tem sido frutíferas e porventura sirvam para alguém.
Eu comecei faz alguns anos por criar
pintassilgos este bonito pássaro que
tantos momentos inesquecíveis me fez passar embora rapidamente me chamou à atenção
o canto do nosso timbrado espanhol, pelo seu tom metálico com uma canção
prolongada e tão variada que de verdade me cativou e desde então faz seis anos
que comecei esta tarefa tentando aprovisionar-me dos melhores exemplares junto
dos melhores criadores contatei pessoalmente com o maestro Álvaro Guillén que
conhecia telefonicamente pois eu era sócio da S.O.M. e graças às suas
indicações e explico isto porque numa das minhas visitas a sua casa trouxe um
canário F-1 e comecei a desenvolver uma linha que alguém me comentou que vindo de
canário silvestre e chegando ao F-3 se podiam conseguir bons exemplares e efetivamente
isto aconteceu. Consegui uns canários de canto muito suave e melodioso um pouco
assilvestrados que de verdade dão à nota, entretanto quero também explicar que a
princípio os resultados não foram os desejados. Os resultados apareceram quando
comecei a preocupar-me em eleger as fêmeas com o mesmo esmero que elegia os
machos, e só a partir deste momento apareceram os bons resultados as fêmeas para
esta linha tem que ter um peito largo
com uma capacidade torácica o mais ampla possível, também me disseram que os
primeiros cruzamentos são feitos com fêmeas verdes e posso-vos assegurar que
isso não é necessário o que é preciso é que o canário silvestre passe toda uma
temporada no voador das fêmeas para se acostumar a elas. Na alimentação uso
sementes de primeira qualidade principalmente no que diz respeito à sua limpeza,
algo que para mim é de vital importância, a higiene tem que ser extrema para evitar
as doenças se houver uma boa limpeza menos probabilidade há de haver essas doenças,
para as crias utilizar o embuchado sempre que o tempo o permita pois as crias
desenvolvem-se de forma mais rápida e ao mesmo tempo proporcionar-lhes
antibiótico nos primeiros dias sem prejudicar com as mães que estarão
provavelmente preparando-se para a seguinte postura e todos sabemos que é
totalmente proibidos os antibióticos durante a gestação. Quanto à educação dos novos
exemplares, primeiro é necessário que tenham capacidade, se a tiverem é
possível ensinar-lhes tudo o que queiramos, se quisermos campainha, que a
escutem e de certeza que a emitam, se notarmos
que lhe falta outra nota seguiremos o mesmo método que escutem um maestro que
tenha essa nota, ou um CD. etc.etc. embora eu conte com uma vantagem que a
maioria não tem é que eu moro em plena serra de Gredos e meus canários passam
grande parte de sua vida no exterior onde efetuam a muda e aqui temos a sorte
de estar escutando durante toda a noite muitas aves silvestres mas especialmente
o rouxinol canta toda a noite até ao amanhecer, enfim cada mestre com seu método,
pelo menos para mim gosto que os criadores da nossa pequena sociedade me contem
as suas experiencias e dar-mos conselhos uns aos outros para que possamos ter
bons resultados. Antes
de despedir-me permitam-me agradecer ao
meu amigo de La Palma José Hernández por
sua contribuição a este meu depoimento .