Por Francisco Aroca Montolio
Tradução: Diogo Santana
Permita-me agora que lhe dê a minha opinião pessoal sobre o canário silvestre, parece-me também fundamental nesta vida o respeito pelos outros que não tenham a mesma opinião, o respeito é fundamental entre as pessoas sem menosprezar aqueles que pensam de forma diferente.
A minha linha de canto timbrado espanhol actualmente tem nove ou dez gerações de canário silvestre, como todos bem sabem e como eu já disse várias vezes, com outros cruzamentos que eu pensava oportuno para melhorar geneticamente os meus canários. Tento, como muitíssimos outros criadores, fazer os meus cruzamentos com o melhor de cada exemplar para obter o máximo potencial genético de cada um deles e fazer um pássaro que cante a meu gosto e não ao gosto de um certo juiz e, portanto, melhorando as qualidades genéticas de pássaros que eu quero.
Na minha casa entraram cruzamentos de canários silvestres porque vi que eles poderiam contribuir com alguma coisa de positivo e também ter a sorte de alguns meus amigos terem incorporado alguns canários silvestres com fêmeas e machos da minha linha, portanto tenho ganho muito e avançado, por saber de onde vêem. Amigos meus deram-me 8 canários silvestres puros, para lhes observar as suas aptidões canoras e em nenhum deles vi boas condições para os cruzar com algumas das minhas fêmeas, posso-lhes dizer que qualquer um deles se tivesse tido boas qualidades canoras e ao mesmo tempo genética que eu quero para poder ser um bom progenitor, tinha-lhe posto a melhor fêmea do meu aviário.
Para começar um bom trabalho desde o principio, não era possível, pois eram pássaros com uma siringe e sacos aéreos que não eram óptimos para as minhas exigências canoras e também genéticas. Eram passaritos muito nervosos com um ritmo de canto bastante acelerado ou rápido, recortando muito o canto por carecerem, como disse anteriormente, de uns bons sacos aéreos e uma boa siringe. Como bem sabem, estas qualidades transmitem-se geneticamente , como é óbvio, trabalhando estas qualidades com uma linha de canto timbrado espanhol com alguma qualidade aceitável, e com o tempo ao se afastarem muito do canário silvestre, vão melhorando os seus dotes canoros, e assim, cada criador vai tirando partido desses cruzamentos.
Faço-lhes a seguinte pergunta, se para vós o canário silvestre é uma maravilha, o que para mim é muito respeitável, porque não se fez ao longo da história um código Standard e ficha de canto para este passarito como fizeram para o roller, o malinois e para o nosso querido canto timbrado espanhol e outras raças de silvestres que como bem sabem tem o seu código de canto e ficha de julgamento como é o caso do pintassilgo, do pintarroxo, da milharinha ou chamariz, do verdilhão e do tentilhão. Posso-vos dizer porquê, porque o canto é normalíssimo e não tem aptidões canoras suficientes para que se possa fazer um código e Ficha de Julgamento. Este passarito costuma ser mais utilizado é para renovar sangue.
Vocês sabem! Que quando ouvi este pássaro cantar pela primeira vez fiquei bastante decepcionado, esperava ouvir uns bons cloqueios, umas boas águas, umas boas compostas ou variações conjuntas, umas boas castanholas, uns bons cascavéis, etc.etc.etc, e ainda muito menos ouvir, como alguns técnicos dizem, esses floreios espectaculares tipo rouxinol, melro, etc.etc.etc, pois nada de nada, contudo desses simpáticos passaritos só lhes resta alguns bons timbres e outros maus, riscadas nem vos conto, de “ch” e renideros nem vos digo, mas nesta vida tudo se tem que respeitar , quem os tiver por bem que os utilize e os trabalhe e os cruze e àqueles que não lhes interesse trabalhar nem cruzá-los muitas vezes, são na mesma respeitados.
Saibam vocês que a minha pouca experiência com os cruzamentos da milharinha ou chamariz, como bem sabem, é da família dos serinus e portanto fértil, sabendo-se trabalhar e sabendo-se realizar bons cruzamentos, se pode chegar a um resultado igual ou melhor que cruzando com um canário silvestre, portanto deixamos que cada criador cruze ou não cruze com o que julgar conveniente e que sejam felizes, sempre será o juiz o mais adequado par ouvir o exemplar encima da mesa e aplicar o código que estudou e não o seu código pessoal, se é um canto timbrado espanhol ou não.
Permita-me agora que lhe dê a minha opinião pessoal sobre o canário silvestre, parece-me também fundamental nesta vida o respeito pelos outros que não tenham a mesma opinião, o respeito é fundamental entre as pessoas sem menosprezar aqueles que pensam de forma diferente.
A minha linha de canto timbrado espanhol actualmente tem nove ou dez gerações de canário silvestre, como todos bem sabem e como eu já disse várias vezes, com outros cruzamentos que eu pensava oportuno para melhorar geneticamente os meus canários. Tento, como muitíssimos outros criadores, fazer os meus cruzamentos com o melhor de cada exemplar para obter o máximo potencial genético de cada um deles e fazer um pássaro que cante a meu gosto e não ao gosto de um certo juiz e, portanto, melhorando as qualidades genéticas de pássaros que eu quero.
Na minha casa entraram cruzamentos de canários silvestres porque vi que eles poderiam contribuir com alguma coisa de positivo e também ter a sorte de alguns meus amigos terem incorporado alguns canários silvestres com fêmeas e machos da minha linha, portanto tenho ganho muito e avançado, por saber de onde vêem. Amigos meus deram-me 8 canários silvestres puros, para lhes observar as suas aptidões canoras e em nenhum deles vi boas condições para os cruzar com algumas das minhas fêmeas, posso-lhes dizer que qualquer um deles se tivesse tido boas qualidades canoras e ao mesmo tempo genética que eu quero para poder ser um bom progenitor, tinha-lhe posto a melhor fêmea do meu aviário.
Para começar um bom trabalho desde o principio, não era possível, pois eram pássaros com uma siringe e sacos aéreos que não eram óptimos para as minhas exigências canoras e também genéticas. Eram passaritos muito nervosos com um ritmo de canto bastante acelerado ou rápido, recortando muito o canto por carecerem, como disse anteriormente, de uns bons sacos aéreos e uma boa siringe. Como bem sabem, estas qualidades transmitem-se geneticamente , como é óbvio, trabalhando estas qualidades com uma linha de canto timbrado espanhol com alguma qualidade aceitável, e com o tempo ao se afastarem muito do canário silvestre, vão melhorando os seus dotes canoros, e assim, cada criador vai tirando partido desses cruzamentos.
Faço-lhes a seguinte pergunta, se para vós o canário silvestre é uma maravilha, o que para mim é muito respeitável, porque não se fez ao longo da história um código Standard e ficha de canto para este passarito como fizeram para o roller, o malinois e para o nosso querido canto timbrado espanhol e outras raças de silvestres que como bem sabem tem o seu código de canto e ficha de julgamento como é o caso do pintassilgo, do pintarroxo, da milharinha ou chamariz, do verdilhão e do tentilhão. Posso-vos dizer porquê, porque o canto é normalíssimo e não tem aptidões canoras suficientes para que se possa fazer um código e Ficha de Julgamento. Este passarito costuma ser mais utilizado é para renovar sangue.
Vocês sabem! Que quando ouvi este pássaro cantar pela primeira vez fiquei bastante decepcionado, esperava ouvir uns bons cloqueios, umas boas águas, umas boas compostas ou variações conjuntas, umas boas castanholas, uns bons cascavéis, etc.etc.etc, e ainda muito menos ouvir, como alguns técnicos dizem, esses floreios espectaculares tipo rouxinol, melro, etc.etc.etc, pois nada de nada, contudo desses simpáticos passaritos só lhes resta alguns bons timbres e outros maus, riscadas nem vos conto, de “ch” e renideros nem vos digo, mas nesta vida tudo se tem que respeitar , quem os tiver por bem que os utilize e os trabalhe e os cruze e àqueles que não lhes interesse trabalhar nem cruzá-los muitas vezes, são na mesma respeitados.
Saibam vocês que a minha pouca experiência com os cruzamentos da milharinha ou chamariz, como bem sabem, é da família dos serinus e portanto fértil, sabendo-se trabalhar e sabendo-se realizar bons cruzamentos, se pode chegar a um resultado igual ou melhor que cruzando com um canário silvestre, portanto deixamos que cada criador cruze ou não cruze com o que julgar conveniente e que sejam felizes, sempre será o juiz o mais adequado par ouvir o exemplar encima da mesa e aplicar o código que estudou e não o seu código pessoal, se é um canto timbrado espanhol ou não.